CURSO NORMAL 2011
NOME: Amanda Grin – 01 Turma: N31
Resenha Crítica do Texto: “Nós, os
Predadores” de Lya Luft
Segundo Lya Luft, em seu texto “Nós,
os predadores, publicado na revista VEJA, de Abril de 2011, página 26, o ser
humano esta regredindo ou evoluindo?
A autora faz uma reflexão sobre as
atitudes e o comportamento humano diante dos fatos que acontecem no cotidiano,
embasando a sua teoria nas questões de dominação e subordinação do outro sobre
o outro.
Ao pararmos em uma praça de alguma cidade na hora do
meio dia, por exemplo, podemos notar o ser humano em desenvolvimento no seu cotidiano.
As pessoas não se cumprimentam, olham fixos para o
destino, correm contra o tempo, andam em companhia de si mesmos. Assim seguem
para seu trabalho, casa e filhos, escola e bancos.
Conforme o texto, podemos perceber que no trabalho muitos
profissionais que se levam pelos recursos e que pertencem a outros, assim desejando serem vencedores, sem a preocupação de quais armas serão usadas.
Pensamos que, com certeza, esse tipo de ser humano da
atualidade cria inimigos, assim construindo uma individualidade imensa.
Ao seguirmos por outro pensamento, é possível notar
que da mesma forma a criança, se espelhando no adulto, vai chegar uma hora
em que ela vai formar sua própria personalidade
e com isso, cada um dentro da
família se torna singular, no temperamento, idade, composição genética,
valores. Assim inconscientemente se cria uma luta de poderes. Muitas vezes, certas atitudes podem ser vistas como desamor, ou falta de respeito.
Irmãos sonham em não precisar dividir os pais, maridos que sentem ciúmes dos
filhos com a esposa, e assim o ser humano pode estar regredindo e se
comportando como animais, onde cada um se caracteriza como um predador.
A diferença das classes sociais também pode ser notada
dentro da sociedade, uma corrida para chegar até o topo, separa pessoas,
destacando apenas o que é bom no resto. A mídia ajuda muito nesse processo,
pois torna o indivíduo um ser único, proporcionando a ele um mundo de poderes.
Pensando assim, que seja um campo de batalhas, onde
cada ‘Ser’ passa a vida correndo atrás e lutando contra e a favor de si
próprio.
O que podemos mencionar a partir das colocações no
texto de Lya Luft e as observações de uma cidade de pessoas rotineiras de um
banco de praça, é que a sociedade e fruto das suas intenções internas. Que ao desenrolar
dos conflitos e lutas de cada ‘Ser’, um campo de batalha é formado sobre nossa
própria autoria. Com isso não podemos deixar de acreditar, que a sociedade é um
conjunto destes conflitos individuais, que poderiam ser aprimorados com um
pouco mais de respeito e visão de futuro coletivo.
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